OPERAÇÃO ATLAS 2025
Eficiência e trabalho conjunto: chega ao fim a Fase 1 da Operação Atlas 2025
Com o objetivo de aprimorar a coordenação logística e o deslocamento estratégico das Forças Armadas para cenários operacionais complexos, chegou ao fim a Fase 1 da Operação Atlas, o maior exercício de adestramento logístico-conjunto do Ministério da Defesa.
O evento de encerramento realizado nesta quinta-feira (10/07), na Escola Superior de Defesa (ESD), contou com a presença do Ministro da Defesa, José Mucio Monteiro Filho; acompanhado do Comandante Interino do Exército Brasileiro (EB), General de Exército Combatente João Chalella Júnior; do Comandante da Marinha do Brasil (MB), Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen; do Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Damasceno Marcelo Kanitz Damasceno; além de demais Oficiais-Generais das Forças Armadas; representantes do Ministério das Relações Exteriores e demais autoridades convidadas.
Durante os meses de junho e julho, mais de 180 militares das Forças Armadas atuaram de forma conjunta e em apoio mútuo, com foco no fortalecimento da interoperabilidade e na capacidade de resposta e prontidão das Forças em atuação integrada na defesa da Amazônia.
Neste sentido, o trabalho conjunto entre as Forças Armadas foi um dos principais destaques da fase inicial do exercício, como pontuou o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), Almirante de Esquadra Renato Rodrigues de Aguiar Freire. “O sucesso dessa fase resume o fortalecimento da própria essência da nossa missão: orientar e coordenar operações conjuntas que assegurem a soberania e a integridade do Brasil. É no aprimoramento diário dessa capacidade que reside o coração do nosso trabalho”, ressaltou.
Outras autoridades de destaque estiveram presentes no evento, como o Comandante de Operações Aeroespaciais, Tenente-Brigadeiro do Ar Alcides Teixeira Barbacovi; Comandante de Preparo, Tenente-Brigadeiro do Ar Raimundo Nogueira Lopes Neto e o Diretor do Instituto Histórico-Cultural da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Vincent Dang.
Próximos passos
Previstas para serem realizadas entre os meses de setembro e outubro, as fases 2 e 3 do adestramento visam o deslocamento estratégico de meios e efetivo para a Amazônia e a execução de atividades táticas em ambientes terrestre, aquático e aéreo, respectivamente, exigindo elevado desempenho logístico e alta capacidade de atuação em longas distâncias.
O Chefe de Operações Conjuntas do EMCFA, Tenente-Brigadeiro do Ar Walcyr, pontuou sobre o impacto das próximas etapas para a Força Aérea Brasileira (FAB). “Será para a Força Aérea uma oportunidade muito grande, porque vamos analisar como levaríamos os nossos meios, quais dificuldades teremos para embarcar determinados materiais da própria Força, como conseguiremos ter o apoio nesses locais de destino, como faremos para fazer todo esse aprestamento e conseguir, de fato, entregar esses meios materiais que vão tornar a Operação possível. A Fase 2 será a grande prova de que esse planejamento da fase inicial foi bem feito e é factível”, destacou.
Quanto à atuação da FAB nas próximas fases do exercício, destaca-se o emprego de diversas aeronaves de asas rotativas e asas fixas, entre elas o A-29 Super Tucano, o H-60L Black Hawk e o KC-390 Millennium, além de satélites do projeto Lessonia-1.
Projetos Estratégicos
Na fase 3, ainda está prevista a realização de uma avaliação de desempenho de interoperabilidade de projetos que compõem o Programa Estratégico de Comando e Controle de Defesa (PEC2). Entre eles, estão o RDS Defesa, o Siplom, o Multi Data Link Processador (MDLP) e o Link BR-2.
Entenda aqui a Operação Atlas.
Fotos: Sargento Viegas / CECOMSAER